Pela primeira vez na
história, cientista conseguiram capturar a foto de dois átomos vibrando em uma molécula, representando um enorme passo para estudar melhor as reações
químicas e também para controlá-las em escala atômica.
Para obter a imagem,
pesquisadores da Universidade de Ohio usaram uma tecnologia inovadora em que
elétrons são utilizados como se fossem ''lâmpadas de flash''. Pulsos
extremamente rápidos de laser foram lançados sobre os elétrons dentro das
moléculas. Ao serem atingidos, liberam a partícula fóton, que, por ser sensível
a luz, permite registrar a movimentação dos átomos.
Por muito tempo os átomos
foram apenas conhecidos por modelos teóricos de alguns especialistas. Essa é a
primeira vez em que dois átomos puderam ser fotografados juntos.
Átomos vibram dentro de
uma molécula
Modelos atômicos
O átomo é a menor
partícula capaz de identificar um elemento químico e participar de uma reação
química.
O estudo do átomo teve seu início na Grécia antiga com o filósofo Leucipo e seu discípulo Demócrito - para
eles, o átomo era o menor componente de toda a matéria existente, sendo, então,
impossível dividí-lo em partes menores. Porém, com o passar do tempo, novas
pesquisas revelaram que o átomo não era indivisível. Foi então que, a partir de
novas experiências, surgiram novos modelos atômicos.
Na busca por um modelo
plausível, ou seja, um modelo que melhor explicasse os fenômenos observados na natureza, como a existência de partículas carregadas eletricamente ou a radioatividade, vários
modelos foram elaborados, sendo que somente três
deles ganharam destaque. São os Modelos de Thomson, Rutherford e Bohr.
Evolução dos modelos atômicos
Para John Dalton, a teoria
de Leucipo e Demócrito era bastante coerente. Segundo este modelo, os átomos
eram as menores partículas possíveis, assumiam formas esféricas e possuíam
massa semelhante caso fossem correspondentes ao mesmo elemento químico.
Modelo de Dalton (bola de bilhar) – 1803
Através da
descoberta do elétron (partícula constituinte do átomo com carga elétrica
negativa), o modelo de Dalton ficou defasado. Assim, através do s estudos de
Thomson, um novo modelo foi criado e idealizado.
De acordo com
este novo modelo, o átomo era uma esfera maciça de carga elétrica positiva
incrustada com elétrons. Tornando-se assim eletricamente neutro.
Modelo de Thomson (pudim de passas) – 1897
Através de
experimentos, Rutherford concluiu que o átomo possuía um pequeno núcleo e uma
grande região vazia. Em seu experimento ele enunciou que os elétrons eram
dotados de cargas negativas enquanto que no núcleo se encontravam as cargas
positivas. Dessa forma, baseando-se no sistema planetário, Rutherford propôs
para o átomo de hidrogênio um modelo semelhante. Aprofundando-se no modelo
proposto por Rutherford, Niels Bohr, conseguiu completá-lo introduzindo a ideia
de que os elétrons só se movem ao redor do núcleo quando estão alocados em
certos níveis de energia. Dessa forma, um elétron só poderia mudar de nível de
energia se ganhasse ou perdesse energia.
Modelo de Rutherford-Bohr (sistema planetário) - 1911
Fonte:
Resumo realizado pelo aluno: Marcos Godoy – 2ª série –
Ensino Médio
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