segunda-feira, 2 de maio de 2011

Estudo indica que telefone celular altera atividade cerebral


2011 - 12h14 - DA BBC BRASIL
Um estudo americano sugere que o uso de telefones celulares por um período prolongado pode afetar o funcionamento de nossos cérebros, ainda que não haja conclusões sobre os efeitos disso na saúde.
Os cientistas dos Centros Nacionais de Saúde dos EUA (NIH) notaram que, após 50 minutos de conversa no celular, havia 7% mais consumo de açúcar no cérebro nas regiões próximas à antena do aparelho. A presença de glicose é um sinal de aumento na atividade cerebral.
A pesquisa, feita com 47 pessoas e publicada no periódico Journal of the American Medical Association, é uma das primeiras a investigar os efeitos fisiológicos do celular ao observar os efeitos de seus campos magnéticos.
Os participantes do estudo ficaram com dois celulares colados a seus ouvidos, um desligado e um ligado (mas sem volume, para que eles não notassem a diferença entre cada aparelho). Durante 50 minutos, os pesquisadores monitoraram, com um scanner, a diferença nos níveis de glicose e observaram que, no lado do cérebro próximo ao telefone ligado, a presença de açúcar era maior.


Saúde
Mas o estudo não oferece nenhuma conclusão sobre possíveis riscos para a saúde contidos no uso do celular. "Esses resultados não provam potenciais efeitos cancerígenos (do celular) ou a ausência deles", diz a pesquisa.
Um amplo estudo de 2006 sobre o mesmo tema, com 42 mil usuários de celulares na Dinamarca, tampouco obtivera evidências de relações entre o uso do celular e a incidência de câncer.
Para o professor Patrick Haggard, do Instituto de Neurociência Cognitiva da Universidade College London, o estudo americano traz conclusões interessantes, mas lembra que "flutuações muito maiores nas taxas metabólicas do cérebro ocorrem naturalmente, por exemplo enquanto bebemos".
"No entanto, se próximos estudos confirmarem que o sinal do celular tem um efeito direto no metabolismo, daí será importante investigar se esses efeitos terão implicações na nossa saúde", agregou Haggard.
"Não podemos determinar a relevância clínica do estudo, mas nossos resultados mostram que o cérebro humano é sensível aos efeitos dos campos magnéticos em exposições (prolongadas)", disse ao site especializado MedPage Today Gene-Jack Wang, um dos responsáveis pela pesquisa americana.
Mas Wang adverte que "mais estudos são necessários para avaliar se os efeitos que observamos podem ter consequências potenciais de longo prazo".



            Resumo crítico
             De acordo com as pesquisas, as ondas eletromagnéticas liberadas pelo celular influenciam no aumento da taxa de glicose no cérebro, isso quando a antena do celular está muito próxima da cabeça, o que significa o aumento da atividade cerebral.
            Porém não se pode afirmar cientificamente que o uso do celular pode causar danos nocivos à saúde humana, já que precisaria de pesquisas mais aprofundadas sobre o tema. Mas, mesmo não causando legítimas doenças podemos perceber que o cérebro é sensível à essas ondas eletromagnéticas havendo assim hipóteses para que futuramente ocasione em algo mais perigoso.

Ana Paula Lopes Peraro
Luiza Boni dos Santos – alunas do 3º Ensino Médio

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