segunda-feira, 30 de maio de 2011

Armas químicas, biológicas e nucleares




Guerras modernas inovam em técnicas de ataque
Perseu Lúcio Alexander Helene de Paula


No dia 11 de setembro de 2001 o mundo testemunhou o horror vivido nos EUA (Estados Unidos da América). Nas semanas seguintes, o medo de uma guerra e do emprego de novas armas desenvolvidas pela ciência.
Hoje a ciência possibilita o avanço e, ao mesmo tempo, a desgraça dos seres vivos. Com a tecnologia de bombas atômicas, biológicas e químicas, já é possível dizimar populações inteiras, silenciosamente.
É chegada a hora de o ser humano repensar seus princípios, valores e cuidar da perpetuação de sua espécie, através da família, antes que nós representemos uma arma letal contra nós mesmos."
A seguir, o professor paulista Perseu Lúcio Helene de Paula explica a diferença entre as novas armas de guerra. Leia atentamente e fique por dentro do assunto, que pode ser tema dos próximos vestibulares. Aproveite para refletir e levar esse tema para seus grupos de discussão.
De forma bem resumida, qual é a diferença?
Resumo
Armas Biológicas

Varíola

A varíola é adquirida através de um vírus, transmitido pelo ar, por isso a contaminação ocorre através da respiração.   
Essa doença, como as outras usadas como armas, apresenta sintomas semelhantes aos da gripe. A erupção de pústulas na pele é uma das características da doença.
Ebola
O Ebola é um dos agentes de guerra biológica mais temíveis. A mortalidade atinge quase 100%. Após a contaminação, a pessoa passa a sentir, em uma semana, febre, muita dor de cabeça, falta de ar, a ter diarréia com sangue e expectoração também hemorrágica. A vítima morre, no máximo, em duas semanas. Não há tratamento para essa doença contagiosa, transmitida de pessoa a pessoa pela respiração, catarro, secreção ou , gotículas de tosse.

Peste bubônica

A peste bubônica usada como arma biológica É uma das formas mais temíveis por causa da alta infecciosidade, transmissibilidade e mortalidade. Uma vez disseminada, pode perdurar por muitos meses na água e no solo, continuando sua transmissibilidade.
Os sintomas aparecem em três dias. A doença atinge o ápice em uma semana, período em que a pessoa pode morrer. Começa com um quadro parecido com gripe, depois aparecem pústulas e gânglios generalizado no corpo e úlcera na pele. É altamente contagiosa.

Anthrax

Uma das armas biológicas mais temidas chama-se ANTHRAX, uma bactéria que dá o nome a uma doença desconhecida pela maioria dos médicos. Ao ser lançado por avião, o anthrax contamina o ar, a água, o solo e os alimentos. É tão pequeno que centenas de milhares desse bacilo cabem num único tubo de ensaio.
O anthrax pode lesar a pele, contaminar os pulmões ou causar doenças gastrintestinais. Começa como se fosse uma gripe. A pessoa passa a sentir dor no corpo, a expelir catarro. Depois, passa a ter manchas e pequenas vesículas na pele. Evolui, em seguida para hemorragia, edema e falência dos órgãos. A pessoa pode morrer em cinco dias. A bactéria anthrax pode, ainda, causar meningite, que significa morte.

Toxina botulínica

 Essa toxina é considerada como a mais potente toxina conhecida pelo homem. É de 10 mil a 100 mil vezes mais potente que qualquer outra.
Ela provoca sintomas de paralisia progressiva, principalmente paralisia dos músculos da respiração, levando á falta de ar. Não tem tratamento. A mortalidade é alta.
Numa guerra biológica, é espalhada sobre reservatórios de água ou estoques de alimentos. Com spray, pode contaminar alimentos prontos. O consumo dessa água ou desses alimentos leva à imediata intoxicação. A evolução da doença acontece de 12 a 36 horas após a ingestão desses produtos. A morte pode ocorrer em 48 horas.

Toxina t-2

A toxina t-2 é usada em guerra biológica porque em minutos provoca irritação na garganta, diarréia e dores abdominais, que podem se prolongar por uma semana. Provoca alterações cardíacas, tontura e convulsões. Não tem tratamento e causa a morte por hemorragia. É uma toxina que fica no ar, provocando intoxicações e intoxicações por longo tempo.
Essa toxina deriva de fungos e é cultivada em vários alimentos como o milho e o trigo. É capaz de destruir tecidos, principalmente os que apresentam multiplicação como a medula óssea, por exemplo. Podem causar destruição também no sistema gastrintestinal, no testículo e vários outros sistemas.
A toxina t-2 é mais uma arma biológica que não pode ser detectada por nenhum sistema de segurança por não ter nem cor nem cheiro, seus sintomas também são como os da gripe.
Armas Químicas
Gás mostarda 
Este gás é causador de graves irritações na pele e nos olhos, comumente conhecido como agente pustulento. É incolor no estado puro, no entanto, ele é encontrado geralmente, na sua forma impura, sendo assim, possui uma coloração que varia de amarelo a marrom, possuindo um odor característico de alho ou mostarda. Ele pode infiltrar-se nos olhos, nas mucosas, ou na pele, isso tanto na sua forma de vapor ou mesmo liquefeito.
O contato com o gás causa lesões no trato respiratório, na pele e nos olhos, como já dito anteriormente, no entanto, não se restringe a somente isso, os danos causados pelo gás mostarda, ele também causa supressão da medula óssea e lesão neurológica e gastrointestinal, provocando também mudanças celulares em poucos minutos de contato. 
A pessoa contaminada chega a apresentar dores e efeitos clínicos em torno de 24 horas após o contato.
Sarin
Sarin é um composto utilizado como arma química, sendo um composto altamente tóxico, tanto em sua forma líquida como na forma gasosa, que ataca o sistema nervoso central.
Ele é um composto orgânico do tipo organo fosforado, ele age de maneira rápida e é muito tóxico. Pode ser utilizado em "sprays" , como gás ou líquido. Este último pode ser adicionado à comidas, de forma a contaminar quem a consumir.
O Sarin pode matar em questão de minutos, após a exposição. A substância penetra no corpo por inalação, ingestão, ou também pelos olhos, ou pela pele.
Os sintomas variam, no entanto, os mais comuns são olhos lacrimejantes e salivação, ocorre também a contração das pupilas, também ocorre sudorese (suor excessivo), bem como dificuldade de respirar, visão turva, náusea, vômito espasmos e dor de cabeça.
A morte se dá pelo ataque à musculatura, ou seja, no momento em que ocorre o ataque à musculatura corporal, ocorre a incapacidade da sustentação de funções como a respiração, pois ocorre a paralisia dos músculos.
O efeito tóxico do composto depende da concentração de ar inalado, ou seja, da quantidade de vapor de sarin presente no ambiente.
Gás lacrimogênio
Gás lacrimogênio é um nome genérico dado a vários tipos de substâncias irritantes da pele, olhos (pode causar cegueira temporária) e vias respiratórias.
Os efeitos da exposição ao gás lacrimogênio são reações involuntárias de lacrimação com uma forte sensação de queimadura nas terminações nervosas da pele. Coceiras, inflamações, dor de cabeça, leve vertigem, sensação de insuficiência respiratória são os efeitos mais comuns.
Atualmente, os gases lacrimogênios, bem como os sprays de pimenta são legalizados em alguns países, sendo valido como arma apenas para autodefesa, porém tais "armas" - disponíveis em portáteis como latas de spray - necessitam de licença e treinamento para seu porte e uso (restrito).
Armas Nucleares
Bombas de fissão nuclear
São as que utilizam a chamada fissão nuclear, onde os pesados núcleos atômicos do urânio ou plutônio são desintegrados em elementos mais leves quando são bombardeados por nêutrons. Ao bombardear-se um núcleo produzem-se mais nêutrons, que bombardeiam outros núcleos, gerando uma reação em cadeia. Estas são as historicamente chamadas "Bombas-A", apesar de este nome não ser preciso pelo fato de que a chamada fusão nuclear também é tão atômica quanto a fissão.

Bombas de fusão nuclear Reação de implosão no núcleo de uma Bomba atômica

Baseiam-se na chamada fusão nuclear, onde núcleos leves de hidrogênio e hélio combinam-se para formar elementos mais pesados e liberam neste processo enormes quantidades de energia. Bombas que utilizam a fusão são também chamadas bombas-H, bombas de hidrogênio ou bombas termonucleares, pois a fusão requer uma altíssima temperatura para que a sua reação em cadeia ocorra.

Bombas "sujas”
Bomba suja é um termo atualmente empregado para designar uma arma radioativa, uma bomba não-nuclear que dispersa material radioativo que fica armazenado em seu interior. Quando explode, a dispersão de material radioativo causa contaminação nuclear e doenças semelhantes às que ocorrem quando uma pessoa é contaminada pela radiação de uma bomba atômica. As bombas sujas podem deixar uma área inabitável por décadas.

O efeito da bomba suja que mesmo com poucos quilos de lixo atômico, quando dispersado diretamente na atmosfera pode ocasionar uma nuvem de material radioativo e envolver uma cidade inteira provocando a morte de milhares de pessoas.

Bombas de nêutrons
Uma última variante da bomba atômica é a chamada bomba de nêutrons, em geral um dispositivo termonuclear pequeno, com corpo de níquel ou cromo, onde os nêutrons gerados na reação de fusão intencionalmente não são absorvidos pelo interior da bomba, mas se permite que escapem. Os nêutrons são mais penetrantes que outros tipos de radiação, de tal forma que muitos materiais de proteção que bloqueiam raios gama são pouco eficientes contra eles. As bombas de nêutrons têm ação destrutiva apenas sobre organismos vivos, mantendo, por exemplo, a estrutura de uma cidade intacta. Isso pode representar uma vantagem militar, visto que existe a possibilidade de se eliminar os inimigos e apoderar-se de seus recursos.

Para saber mais:

Colaboração: Bruna Vragnaz Machado e Fernanda Peixoto Salgado – 3º A
 

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Experiência mostra que bullying altera a composição química do cérebro



Bullying e a química

O nosso artigo escolhido trata-se de um tema que no mundo atual vem sendo bastante comentado e também muito ocorrido.
Esse artigo fala sobre o bullying e como ele pode alterar a composição química do cérebro da pessoa. O estudo foi feito na Universidade de Rockefeller, nos Estados Unidos. Os cientistas descobriram, através de experiências com ratos, que o bullying persistente não tem efeitos apenas na autoestima, mas também na composição química do cérebro daqueles que sofrem a agressão. Os resultados desse estudo mostraram que os ratos que foram vítimas de bullying desenvolveram, além de um nervosismo pouco comum perto de novas companhias, uma maior sensibilidade à vasopressina, um hormônio ligado a uma variedade de comportamentos sociais.
Segundo os pesquisadores, as descobertas sugerem que o estresse social crônico afeta o sistema neuro-endócrino, fundamental para comportamentos sociais como o cortejo, ligação entre pares e comportamento paternal. Mudanças nos componentes desses sistemas implicam em desordens como fobias sociais, depressão, esquizofrenia e autismo. Assim, as descobertas do estudo sugerem que o bullying pode contribuir para o desenvolvimento de ansiedade social de nível molecular em longo prazo.

Processo de realização do estudo

Para realizar esse estudo, os pesquisadores desenvolveram um cenário que simula um pátio escolar onde um pequeno rato é colocado em uma jaula com diversos ratos maiores e mais velhos, que vão sendo substituídos a cada dez dias. Como os ratos são animais territoriais, cada nova chegada ocasionava uma briga, que era sempre perdida pelo novo ocupante da jaula.
Após a briga, os pesquisadores separavam os animais fisicamente com uma grade que permitia ainda que o animal perdedor visse, ouvisse e sentisse o cheiro do outro, criando uma experiência de estresse. Depois de um dia de descanso, o rato perdedor, que passou por essa situação de estresse extremo, era colocado na presença de outro rato não ameaçador. Nesta situação o rato vítima de bullying era mais relutante na hora de interagir com outros ratos. Eles também desenvolveram uma tendência a "congelar" em um lugar por períodos de tempo mais longos e frequentemente demonstravam estar avaliando riscos em relação a seus colegas de jaula. Todos esses comportamentos indicam medo e ansiedade. Os pesquisadores, então, passaram para a análise do cérebro desses ratos, particularmente da parte do meio do córtex pré-frontal que é associada ao comportamento social e emocional. Eles descobriram que a expressão dos receptores de vasopressina havia aumentado, tornando os ratos mais sensíveis a esse hormônio, que é encontrado em altos níveis em ratos com distúrbios de ansiedade. Os pesquisadores também deram para um grupo de ratos um medicamento que bloqueia os receptores de vasopressina, o que controlou o comportamento ansioso de diversos ratos vítimas de bullying.



Conclusão
Com esse estudo foi comprovado que realmente o bullying afeta a composição química do cérebro e assim traz conseqüências para o corpo e também para os comportamentos das pessoas que passam por isso. Mas  é importante fixar que ainda não se sabe exatamente por quanto tempo duram esses efeitos no cérebro. E embora ainda não haja uma resposta certa, os pesquisadores afirmam que há evidências de que traumas psicológicos ocorridos no início da vida podem continuar afetando uma pessoa por toda a vida.Por isso também fica a mensagem de que se deve ao menos tentar evitar o bullying pois esse se torna um grande inimigo para a vida da pessoa em um todo como seu crescimento,vida social e até a sua saúde.

Para saber mais: 





Alunas do 3º Ensino Médio:
Maria da Graça Alves e Nicoli Vieira N. Oliveira          


 

Cosméticos e itens de higiene ocultam ingredientes que podem prejudicar a saúde

Nas nossas rotinas, nos usamos produtos para higiene e beleza sem saber do que esse material é constituído, como o xampu, sabonete, desodorante, esmalte e etc. De fato não são substâncias proibidas, porém trazem riscos à nossa saúde. Os fabricantes dos produtos, estão cientes dos riscos desses materiais, mas mesmo assim continuam fabricando esses produtos e não expõem aos usuários dos produtos o risco que eles podem estão correndo.
Câncer, distúrbios e outras doenças estão ligados a utilização de xampus, cremes, desodorantes e até itens para bebê. É importante que as pessoas percebam o perigo que esses produtos podem causar (perigo oculto nas fórmulas) e alertar o controle desses produtos e proibir os mais tóxicos.
Leia a reportagem completa e conheça os cuidados que precisamos ter ao adquirir cosméticos, pois a verdade é quem ninguém se pune de usar um bom creme de vez em quando!



Alunas do 1º ano Ensino Médio:
Karina Macedo  e Luana Mira

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Estudo indica que telefone celular altera atividade cerebral


2011 - 12h14 - DA BBC BRASIL
Um estudo americano sugere que o uso de telefones celulares por um período prolongado pode afetar o funcionamento de nossos cérebros, ainda que não haja conclusões sobre os efeitos disso na saúde.
Os cientistas dos Centros Nacionais de Saúde dos EUA (NIH) notaram que, após 50 minutos de conversa no celular, havia 7% mais consumo de açúcar no cérebro nas regiões próximas à antena do aparelho. A presença de glicose é um sinal de aumento na atividade cerebral.
A pesquisa, feita com 47 pessoas e publicada no periódico Journal of the American Medical Association, é uma das primeiras a investigar os efeitos fisiológicos do celular ao observar os efeitos de seus campos magnéticos.
Os participantes do estudo ficaram com dois celulares colados a seus ouvidos, um desligado e um ligado (mas sem volume, para que eles não notassem a diferença entre cada aparelho). Durante 50 minutos, os pesquisadores monitoraram, com um scanner, a diferença nos níveis de glicose e observaram que, no lado do cérebro próximo ao telefone ligado, a presença de açúcar era maior.


Saúde
Mas o estudo não oferece nenhuma conclusão sobre possíveis riscos para a saúde contidos no uso do celular. "Esses resultados não provam potenciais efeitos cancerígenos (do celular) ou a ausência deles", diz a pesquisa.
Um amplo estudo de 2006 sobre o mesmo tema, com 42 mil usuários de celulares na Dinamarca, tampouco obtivera evidências de relações entre o uso do celular e a incidência de câncer.
Para o professor Patrick Haggard, do Instituto de Neurociência Cognitiva da Universidade College London, o estudo americano traz conclusões interessantes, mas lembra que "flutuações muito maiores nas taxas metabólicas do cérebro ocorrem naturalmente, por exemplo enquanto bebemos".
"No entanto, se próximos estudos confirmarem que o sinal do celular tem um efeito direto no metabolismo, daí será importante investigar se esses efeitos terão implicações na nossa saúde", agregou Haggard.
"Não podemos determinar a relevância clínica do estudo, mas nossos resultados mostram que o cérebro humano é sensível aos efeitos dos campos magnéticos em exposições (prolongadas)", disse ao site especializado MedPage Today Gene-Jack Wang, um dos responsáveis pela pesquisa americana.
Mas Wang adverte que "mais estudos são necessários para avaliar se os efeitos que observamos podem ter consequências potenciais de longo prazo".



            Resumo crítico
             De acordo com as pesquisas, as ondas eletromagnéticas liberadas pelo celular influenciam no aumento da taxa de glicose no cérebro, isso quando a antena do celular está muito próxima da cabeça, o que significa o aumento da atividade cerebral.
            Porém não se pode afirmar cientificamente que o uso do celular pode causar danos nocivos à saúde humana, já que precisaria de pesquisas mais aprofundadas sobre o tema. Mas, mesmo não causando legítimas doenças podemos perceber que o cérebro é sensível à essas ondas eletromagnéticas havendo assim hipóteses para que futuramente ocasione em algo mais perigoso.

Ana Paula Lopes Peraro
Luiza Boni dos Santos – alunas do 3º Ensino Médio

Química: Celular x Saúde

Celular mil e uma utilidades! Um aparelho de comunicação que transmite sons através de ondas eletromagnéticas. Seu uso vai desde uma simples ligação até a capacidade de tirar fotos, gravar vídeos, jogar, ativar um despertador e por ai vai. Tudo isso devido tamanha eficiência que consiste em um pequeno aparelho portátil. Mas será que o uso freqüente desse meio de comunicação pode prejudicar a saúde dos seres humanos? Segundo pesquisas, não há evidências que provem cientificamente que o celular causa doenças prejudiciais à saúde, porém verifica-se que somente acaba por afetar o funcionamento do cérebro. Leia as reportagens abaixo.

Reportagem 1: Aparelho celular é só uma das fontes de ondas nocivas, lembra médico 07/11/2010 DÉBORA MISMETTI
DA EDITORA-ASSISTENTE DE SAÚDE

O celular não deve ser isolado como causa de problemas, lembra Edson Amaro Jr., professor de radiologia da Faculdade de Medicina da USP. "O homem polui o ambiente com todas as formas de ondas eletromagnéticas."
Já é sabido há anos que o sol é causa de câncer de pele. "Você se expor ao sol em situações extremas equivale a fazer exames de raio-X."
O que diferencia os tipos de radiação é a frequência. Quanto maior a frequência, maior a energia, e maiores os riscos de efeitos nocivos.
Conclusão: "Se você não precisa, não use celular, e se você não precisa, não se exponha ao sol", diz Amaro.


Ana Paula Lopes Peraro
Luiza Boni dos Santos – alunas do 3º Ensino Médio

 

Cientistas mudam luz de cor usando processo químico


Transformar a luz de cor vermelha em luz azul, de mais alta energia, é comum na física por meio do uso de técnicas ópticas. Porém, não havia um método químico para promover essa conversão. Pesquisadores do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP) e do Centro de Ciências Naturais e Humanas da Universidade Federal do ABC (UFABC), em parceria com cientistas do Instituto de Química Orgânica e Macromolecular da Universidade de Jena, na Alemanha, reuniram as peças do quebra-cabeça e desenvolveram um método que usa energia química para converter a irradiação de luz vermelha em emissão de luz azul.
Para transformar a coloração das luzes, os cientistas utilizaram um laser vermelho que promove a reação química entre oxigênio e uma molécula orgânica. O produto dessa reação é um composto instável e de alta energia chamado de dioxetano. Em temperatura ambiente, o dioxetano se decompõe, liberando sua energia na forma de luz de coloração azul em um processo conhecido como quimiluminescência.



Alunas: Bruna de Cássia Barrio Novo
Fernanda Cristina Grilletti  - 1º Ensino Médio